ONU recomenda à Venezuela libertar dirigente opositor Leopoldo López
O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) recomendou à Venezuela a "imediata libertação" do dirigente da oposição Leopoldo López, detido há mais de sete meses em meio às manifestações contrárias ao presidente Nicolás Maduro.
"A detenção do senhor Leopoldo López constitui uma detenção arbitrária” e por isso se recomenda a imediata libertação com “indenização” associada a uma “declaração pública de desagravo a seu favor", diz o organismo.
O texto do documento foi divulgado hoje (9) em Caracas pela oposição. A ONU questiona o fato de o opositor estar isolado em uma prisão militar e de seus advogados enfrentarem dificuldades para se comunicar com ele.
Leopoldo López, de 42 anos, é líder do Vontade Popular, um partido venezuelano de centro esquerda. No dia 18 de fevereiro, ele se entregou voluntariamente às autoridades, que o acusam de "instigação pública, associação para cometer delito, danos à propriedade e incêndio".
Os delitos teriam sido praticados em manifestações convocadas por Leopoldo López, em fevereiro, que terminaram em atos de violência. Se condenado, o dirigente partidário pode pegar pena superior a 13 anos de prisão. O seu julgamento já foi adiado em várias ocasiões.


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