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Internacional

Chineses celebram chegada do Ano 4716 sem foguetes e fogos de artifício

O uso desses materiais foi proibido para evitar aumento nos níveis de
Da Agência EFE
Publicado em 16/02/2018 - 08:34
Pequim
Bailarinos executam a dança do dragão como parte das celebrações do Ano Novo na China
© EFE/EPA/LUSA/Carmo Correira
Bailarinos executam a dança do dragão como parte das celebrações do Ano Novo na China

Bailarinos executam a dança do dragão como parte das celebrações do Ano Novo na ChinaEFE/EPA/LUSA/Carmo Correira

Pequim entrou nesta sexta-feira (16) no Ano Novo chinês de maneira incomum: sem fogos de artifício e foguetes, após a sua proibição no ano ado para evitar níveis altos de contaminação na capital da China, embora nos arredores possam ser usados ao longo do ano. A informação é da EFE.

As ruas da capital não tiveram vestígios de pólvora este ano, uma imagem muito diferente de anos anteriores, onde desde a meia-noite até as primeiras horas da manhã eram disparados fogos de artifício para afugentar os maus espíritos.

Um grande número de policiais vigiaram constantemente as ruas para garantir a segurança e o respeito da nova lei durante o Ano Novo, desta vez sob a influência do cachorro, segundo o horóscopo chinês.

Segundo o calendário chinês, que é baseado nos ciclos da lua, o ano de 2018, ou 4716, será o “ano do cão”.

Menos poluição

Os esforços das autoridades para reduzir a contaminação levaram à proibição dos fogos de artifício em 444 cidades da China desde o ano ado, entre elas as cidades de  Tianjin, Hefei e Changsha,  vizinhas da capital.

Embora sejam um símbolo nacional, não é a primeira vez que Pequim proíbe os fogos de artifício, que foram inventados pelos próprios chineses. Em 1993, as autoridades proibiram o uso de fogos de artifício na área urbana, alarmadas pelos numerosos incêndios e feridos causados a cada ano por estes artefatos no país, mas em 2005 o uso deles foi novamente liberado.

Outras cidades chinesas emitiram proibições similares nos anos 1980 e 1990, mas tiveram que aboli-las devido à pressão popular.

Há séculos os fogos de artifício foram usados pelos soldados chineses como arma ou método de comunicação, mas atualmente são explodidos apenas em festas, com a crença tradicional de que seu forte ruído assusta os demônios.

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