Foi um dia cansativo e produtivo para o presidente Lula no G7 em Hiroshima, no Japão. E tudo começou pela manha e só acabou no fim da noite de sexta-feira (19).
Oficialmente foram cinco encontros bilaterais e mais duas reuniões com todos os líderes. Mas no almoço e no jantar as conversas continuaram, nesse aspecto, encontros como esses são insubstituíveis para gerar confiança e abrir portas para entendimento.
Líderes do Japão, da Indonésia, da França, da Alemanha e do FMI foram recebidos por Lula. E alguns temas se repetiram, como meio ambiente e guerra na Ucrânia. Mas cada um tinha algo mais específico ligado a relação comercial e cultural com o Brasil.
Entre as reuniões do G7, tiveram como tema: a primeira, "Trabalhando juntos para enfrentar múltiplas crises". E a segunda, "Esforços compartilhados em prol de um planeta sustentável".
Lula discursou nas duas reuniões. Foi bastante critico como atraso mundial em transformar esses desejos em ações concretas. Disse que a estrutura da ONU precisa ser mudada para dar mais voz a outros países. Lembrou que em outras reuniões no Rio, Kyoto, Copenhagen, Paris promessa foram feitas para se proteger o meio ambiente. Que os países ricos se comprometeram a gastar 100 bilhões de dólares por ano para ajudar países mais pobres a fazer uma transição ecológica mais justa, que crie empregos, mas que nada disso é uma realidade.
Lula disse que os governos não estão atuando com a rapidez necessária e terminou um dos discursos com a frase: "Antes que seja tarde demais".





