Estudo do Instituto Butantan, em parceria com o Instituto Pasteur da Tunísia, identificou uma molécula com capacidade anticoagulante encontrada nas glândulas salivares do Hyalomma dromedarii, um carrapato de camelos do Deserto do Saara.
Em testes iniciais realizados em laboratório, a molécula chamada Dromaserpina, foi capaz de inibir o principal fator da coagulação, a trombina, que é uma proteína essencial para a formação dos coágulos sanguíneos, além de interferir na agregação das plaquetas.
A pesquisadora e diretora do laboratório de desenvolvimento e inovação, Fernanda Faria, fala que os próximos os da pesquisa são testes em células.
A expectativa é que a molécula com potencial anticoagulante não cause uma série de efeitos adversos, como outros anticoagulantes disponíveis atualmente. Beneficiando os pacientes com doenças cardiovasculares e também os que usam anticoagulantes no tratamento de câncer e, até mesmo, efeitos causados pela covid-19.
Caso os pesquisadores obtenham resultados satisfatórios, os autores esperam começar os testes em animais em 2023.
*Com supervisão de Jacson Segundo





Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.
Escolha sua manifestação em apenas um clique.
Você será direcionado(a) para o sistema Fala.BR, mas é com a EBC que estará dialogando. O Fala.BR é uma plataforma de comunicação da sociedade com a administração pública, por meio das Ouvidorias.
Sua opinião ajuda a EBC a melhorar os serviços e conteúdos ofertados ao cidadão. Por isso, não se esqueça de incluir na sua mensagem o link do conteúdo alvo de sua manifestação.
Clique aqui para mais informações sobre a Ouvidoria da EBC.